Se o time de Buenos Aires é o segundo maior vencedor do torneio, atrás apenas do também argentino Independiente, que tem sete títulos, a equipe brasileira entrará em campo credenciada pelo momento atual: os comandados do técnico Tite não perderam uma partida sequer até aqui e tem a defesa menos vazada, com apenas três gols sofridos em dez partidas.
Só se defender, porém, não basta. Tite não abre mão da formação com três homens de frente, ainda que um deles, Danilo, seja um meia improvisado. O esquema funcionou no jogo de ida contra o Santos, na Vila Belmiro, quando Emerson garantiu a vitória por 1 a 0. O atacante não esteve em campo na segunda semifinal por estar suspenso e volta a atuar nesta quarta-feira, na Bombonera.
AFP
Danilo fez o gol da classificação no Pacaembu
E para ligar a defesa ao ataque, o nome é Alex. Mesmo sem brilhar como nos tempos de Internacional, é um dos jogadores mais experientes do elenco. Com a camisa colorada, foi campeão da Libertadores de 2006 e fez parte da equipe que eliminou o Boca das quartas de final da Sul-americana de 2008, sob comando de Tite, anotando os dois gols do primeiro jogo (2 a 0, no Beira-Rio) e um do segundo (2 a 1, na Bombonera), quando Riquelme descontou.Riquelme que ainda é, por sua vez, a grande esperança xeneize. O veterano armador carregou o Boca na conquista de três edições da Libertadores (2000, 2001 e 2007), sendo a primeira e a última diante de brasileiros: Palmeiras e Grêmio, respectivamente. Motivado em ganhá-la pela quarta vez, o 10 argentino já avisou que esta é sua última final da competição.
Arte GE.Net
Riquelme e Alex são maestros de seus clubes e carregam experiência e títulos na disputa da Libertadores
Disputando
sua décima final de Libertadores e em busca do sétimo título, o Boca
repetirá a formação que segurou o empate por 0 a 0 diante da Universidad
do Chile nas semifinais, contando com o ex-corintiano Santiago Silva
como esperança de gols no setor ofensivo. “Não temos motivo para mudar,
porque trabalhamos forte e alcançamos um objetivo com essa escalação,
esse espírito. Temos um bom retrospecto em Libertadores, mas só
saberemos o vencedor dentro de campo”, pontuou o técnico Julio César
Falcioni.O único desfalque por lesão segue sendo o
zagueiro Insaurralde, que sofreu uma entorse no tornozelo esquerdo e deu
espaço para Caruzzo, companheiro do experiente Schiavi. O atacante
Cvitanich, que começou a Libertadores como titular, é nome certo no
banco de reservas e já renovou o empréstimo junto ao Ajax por um mês,
apenas para participar do segundo jogo da final, no Pacaembu.Riquelme e Alex são maestros de seus clubes e carregam experiência e títulos na disputa da Libertadores
FICHA TÉCNICA
BOCA JUNIORS-ARG X CORINTHIANS
Local: Estádio La Bombonera, em Buenos Aires (Argentina)
Data: 27 de junho de 2012, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Enrique Osses (CHI)
Assistentes: Francisco Mondria (CHI) e Carlos Astroza (CHI)
BOCA JUNIORS: Orion; Roncaglia, Caruzzo, Schiavi e Clemente Rodríguez; Ledesma, Somoza, Erviti e Riquelme; Pablo Mouche e Santiago Silva
Técnico: Julio César Falcioni
CORINTHIANS: Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán e Fábio Santos; Paulinho, Ralf e Alex; Jorge Henrique, Emerson e Danilo
Técnico: Tite
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